O Pantanal, bioma localizado nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, registrou desmatamento de 2,82% de sua área de 151.313 km² em sete anos, informou nesta segunda-feira o Ministério do Meio Ambiente.
Entre 2002 e 2008, a perda no Pantanal foi de 4.279 km², a uma taxa anual de desmatamento de 713 km², que representa 0,47%, segundo os Dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter/Inpe) apresentados pelo ministério no primeiro levantamento recente do bioma.
Entre as principais causas apontadas pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, estão a produção de carvão vegetal, a expansão de áreas para pastagem e o avanço na área de investidores externos. O Centro-Oeste, onde fica localizado o Pantanal, é uma das principais regiões de produção agrícola e pecuária do País.
O Pantanal foi a segunda região mais atingida pelo desmatamento quando comparado a outros três biomas. Proporcionalmente, o Cerrado teve índice de desmate de 4,17%, seguido de Pantanal, Amazônia (2,54%) e Caatinga (2,01%). Os números do Pampa e da Mata Atlântica ainda devem ser apresentados pelo ministério. O levantamento revelou ainda que o Estado do Mato Grosso do Sul, que representa 40% da área total do Pantanal, desmatou 3,1% de sua área de 89.826 km² do bioma, enquanto o Mato Grosso, com total de 60.831 km², foi responsável por 2,4%.
Os cinco dos 26 municípios que mais contribuíram para a destruição do Pantanal foram Corumbá (MS), Aquidauana (MS), Cáceres (MT), Santo Antônio do Leverger (MT) e Rio Verde de Mato Grosso (MS). As emissões anuais médias de dióxido de carbono associadas ao desmatamento no período foram de 16 milhões t, informou o ministério.
Para a ministra, uma das soluções para conter o desmatamento pode ser a criação de unidades de conservação na região, mas ainda faltam estudos detalhados do governo federal para isso. "O Pantanal é uma área de alta sensibilidade ambiental e muitos dos proprietários de terra preferem eles mesmos declarar suas reservas particulares como reservas naturais", afirmou.
Amazônia
O desmatamento na Amazônia caiu 48% entre agosto de 2009 e abril de 2010, com redução de 1.455 km², em relação ao mesmo período anterior, quando o desmatamento atingiu uma área de 2.835 km².
Nos meses de março e abril deste ano foi registrado desmatamento de 104 km² de floresta, área 49 km² superior aos mesmos meses do ano passado, quando foram desmatados 55 km² de floresta. A ministra atribuiu o aumento do desmate à redução da quantidade de nuvens que cobriam a região amazônica. De acordo com ela, a visibilidade da floresta era aproximadamente 25% maior que a do ano passado.
"À primeira vista, esse é o principal fator do aumento dos números. Não registramos nenhuma pressão nova, nenhum fator novo que pudesse provocar um aumento do desmate na região", disse.
O bioma da Amazônia tem área total de 4,2 milhões km², o que corresponde a 48,1% do território brasileiro, e abrange os Estados do Pará, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia e Roraima e algumas partes do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.
Entre 2002 e 2008, a perda no Pantanal foi de 4.279 km², a uma taxa anual de desmatamento de 713 km², que representa 0,47%, segundo os Dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter/Inpe) apresentados pelo ministério no primeiro levantamento recente do bioma.
Entre as principais causas apontadas pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, estão a produção de carvão vegetal, a expansão de áreas para pastagem e o avanço na área de investidores externos. O Centro-Oeste, onde fica localizado o Pantanal, é uma das principais regiões de produção agrícola e pecuária do País.
O Pantanal foi a segunda região mais atingida pelo desmatamento quando comparado a outros três biomas. Proporcionalmente, o Cerrado teve índice de desmate de 4,17%, seguido de Pantanal, Amazônia (2,54%) e Caatinga (2,01%). Os números do Pampa e da Mata Atlântica ainda devem ser apresentados pelo ministério. O levantamento revelou ainda que o Estado do Mato Grosso do Sul, que representa 40% da área total do Pantanal, desmatou 3,1% de sua área de 89.826 km² do bioma, enquanto o Mato Grosso, com total de 60.831 km², foi responsável por 2,4%.
Os cinco dos 26 municípios que mais contribuíram para a destruição do Pantanal foram Corumbá (MS), Aquidauana (MS), Cáceres (MT), Santo Antônio do Leverger (MT) e Rio Verde de Mato Grosso (MS). As emissões anuais médias de dióxido de carbono associadas ao desmatamento no período foram de 16 milhões t, informou o ministério.
Para a ministra, uma das soluções para conter o desmatamento pode ser a criação de unidades de conservação na região, mas ainda faltam estudos detalhados do governo federal para isso. "O Pantanal é uma área de alta sensibilidade ambiental e muitos dos proprietários de terra preferem eles mesmos declarar suas reservas particulares como reservas naturais", afirmou.
Amazônia
O desmatamento na Amazônia caiu 48% entre agosto de 2009 e abril de 2010, com redução de 1.455 km², em relação ao mesmo período anterior, quando o desmatamento atingiu uma área de 2.835 km².
Nos meses de março e abril deste ano foi registrado desmatamento de 104 km² de floresta, área 49 km² superior aos mesmos meses do ano passado, quando foram desmatados 55 km² de floresta. A ministra atribuiu o aumento do desmate à redução da quantidade de nuvens que cobriam a região amazônica. De acordo com ela, a visibilidade da floresta era aproximadamente 25% maior que a do ano passado.
"À primeira vista, esse é o principal fator do aumento dos números. Não registramos nenhuma pressão nova, nenhum fator novo que pudesse provocar um aumento do desmate na região", disse.
O bioma da Amazônia tem área total de 4,2 milhões km², o que corresponde a 48,1% do território brasileiro, e abrange os Estados do Pará, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia e Roraima e algumas partes do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.
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