O transbordamento dos rios Taquari e Aquidauana e o grande volume de chuvas em toda a planície desde janeiro deixam o Pantanal de Corumbá em alerta máxima. O Sindicato Rural, com base em relatos dos pantaneiros e dados pluviométricos da Embrapa Pantanal e de outros órgãos, solicitará ao Governo do Estado a inclusão do município no decreto de estado de emergência.
Segundo o presidente da entidade, Raphael Domingos Kassar, fazendas estão ilhadas com a interrupção de estradas e alagamentos de portos e de pistas de pouso de pequenas aeronaves. A situação é crítica nas subregiões da Nhecolândia e do Paiaguás, influenciadas pelo comportamento do rio Taquari, onde as propriedades já não conseguem retirar o gado para as partes altas, não inundáveis.
O escoamento do gado para fazendas ou frigoríficos no Planalto já está prejudicado nos portos Rolon (Taquari) e no Alegre (São Lourenço). Os fazendeiros também não estão conseguindo passar as boiadas na ponte sobre o rio Taquari, na Fazenda Mercedes, entre Corumbá e Coxim, porque a seu entorno está completamente inundado. "A situação é crítica", comunicou o presidente do sindicato.
Calamidade
Kassar disse que a planície receberá toda a água do Taquari, que já inunda a parte mais alta da Nhecolândia. Os fazendeiros preveem uma grande cheia este ano por conta também da alta precipitação pluviométrica que ocorre no município. Em uma fazenda na subregião do Paiaguás choveu 730 milímetros em 60 dias, depois de uma seca que obrigou o dono a construir poços semi-artesianos.
"A bacia está concentrando muita água e os campos, que estavam secos, agora começam a ficar submersos, o que é catastrófico para a pecuária, castigando o gado já enfraquecido", afirmou o presidente. Kassar manteve contatos com a bancada federal de Mato Grosso do Sul pedindo apoio, relatando que a cheia terá efeitos negativos à economia do Pantanal se não houver apoio do governo.
"Temos mais de 1.800 propriedades na planície, que ocupa 95% do território de Corumbá, onde empregamos mais de cinco mil pessoas. Junto com a perda econômica haverá prejuízos sociais com certeza", advertiu Raphael Kassar. "o Governo do Estado não pode se esquecer do Pantanal, também enfrentamos uma calamidade no início da cheia, que vai até julho", completou. As informações são da assessoria de imprensa do Sindicato Rural de Corumbá. Fonte: Diário Corumbaense (www.diarionline.com.br).
Segundo o presidente da entidade, Raphael Domingos Kassar, fazendas estão ilhadas com a interrupção de estradas e alagamentos de portos e de pistas de pouso de pequenas aeronaves. A situação é crítica nas subregiões da Nhecolândia e do Paiaguás, influenciadas pelo comportamento do rio Taquari, onde as propriedades já não conseguem retirar o gado para as partes altas, não inundáveis.
O escoamento do gado para fazendas ou frigoríficos no Planalto já está prejudicado nos portos Rolon (Taquari) e no Alegre (São Lourenço). Os fazendeiros também não estão conseguindo passar as boiadas na ponte sobre o rio Taquari, na Fazenda Mercedes, entre Corumbá e Coxim, porque a seu entorno está completamente inundado. "A situação é crítica", comunicou o presidente do sindicato.
Calamidade
Kassar disse que a planície receberá toda a água do Taquari, que já inunda a parte mais alta da Nhecolândia. Os fazendeiros preveem uma grande cheia este ano por conta também da alta precipitação pluviométrica que ocorre no município. Em uma fazenda na subregião do Paiaguás choveu 730 milímetros em 60 dias, depois de uma seca que obrigou o dono a construir poços semi-artesianos.
"A bacia está concentrando muita água e os campos, que estavam secos, agora começam a ficar submersos, o que é catastrófico para a pecuária, castigando o gado já enfraquecido", afirmou o presidente. Kassar manteve contatos com a bancada federal de Mato Grosso do Sul pedindo apoio, relatando que a cheia terá efeitos negativos à economia do Pantanal se não houver apoio do governo.
"Temos mais de 1.800 propriedades na planície, que ocupa 95% do território de Corumbá, onde empregamos mais de cinco mil pessoas. Junto com a perda econômica haverá prejuízos sociais com certeza", advertiu Raphael Kassar. "o Governo do Estado não pode se esquecer do Pantanal, também enfrentamos uma calamidade no início da cheia, que vai até julho", completou. As informações são da assessoria de imprensa do Sindicato Rural de Corumbá. Fonte: Diário Corumbaense (www.diarionline.com.br).
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