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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Receitas Panteneiras

 Sem dúvida ai vai uma das receitas mais saborosas que você encontra no nosso pantanal, quem vir passear por aqui não pode deixar de, desgustar essa receita;


Moqueca de Pintado 
INGREDIENTES:

3 Kg de filé de pintado
1 1/2 Kg de tomate
1 Kg de cebola
3 pimentões
500 ml de leite de coco
1 lata pequena de azeite de dendê
1 maço de coentro
1 maço de cebolinha

PREPARO:

Corta-se o filé em pedaços. Tempere som sal, alho, pimenta do reino e limão e um pouco de vinagre. Reserve. Corte bem pequeno, 1Kg de tomate, 650 g de cebola e refogue. Reserve. Coloque en uma panela grande uma camada de filé, uma camada de molho outra com o restante de cebola, tomate e do pimentão, em todos cortados em rodelas. Quando terminar, acrescente o azeite de dendê e o leite de coco. Deixe cozinhar por 35 minutos. 

Pantanal de Cáceres

O pantanal de Cáceres apresenta como limites, ao norte, uma linha imaginária que cruza a própria cidade de Cáceres; ao sul, as lagoas Uberaba e Gaiba e a zona do Caracará, no limite com o pantanal de Poconé, na junção dos rios Cuiabá e Paraguai; a leste, o rio Paraguai; e a oeste, as florestas da fronteira boliviana.

A vegetação deste pantanal é tipicamente savana e campo, muitas vezes com adensamento acentuado do estrato lenhoso da savana.

Mata pluvial tropical aparece aqui com mais freqüência, num prenúncio da proximidade da região amazônica. A savana, porém, predomina em extensão.

Os solos do pantanal de Cáceres são argilosos, siltosos e arenosos, prevalecendo em área o último tipo.

As espécies arbustivas e arbóreas de savana são as mesmas de outros pantanais, destacando-se pequi (Caryocar brasiliense), canjiqueira (Brysonima intermédia), pateiro (Couepia uiti), sucupira (Bowdichia virgilioides), entre outras.

A vegetação de campo apresenta como espécies dominantes o capim-mimoso (Axonopus purpusii) e Reimorochloa brasiliensis.
FONTE:
Recursos Forrageiros nativos do Pantanal mato-grossense, por Antonio Costa Allem e José Francisco Montenegro Valls. Brasília, 1987. (EMBRAPA-CENARGEN. Documentos, 8)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Polícia Federal prende caçadores de onça do Pantanal

Depois de convencer até os dirigentes do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) sobre sua conversão de inimigo para amigo das onças, Antônio Teodoro Melo Neto, de 71 anos, o "Tonho da Onça", foi identificado como coordenador de verdadeiros safáris contra a espécie, realizados no Pantanal e no Parque Iguaçu (PR).
A identificação foi feita na Delegacia da Polícia Federal (PF) de Corumbá, onde um grupo de 15 pessoas foi preso. Sete delas foram surpreendidas quando estavam prontas para mais uma caçada. Um dos presos é o filho de Tonho da Onça, Marco Antônio Moraes de Melo. Tonho conseguiu fugir.
A prisão aconteceu durante a madrugada de hoje, depois de 2 anos de investigações. Em 1990, quando já havia computado 600 mortes do gênero, Tonho da Onça jurou ter deixado a vida de caçador e começou a trabalhar com os fiscais do Ibama, ajudando na localização e dominação dos felinos para fixação de aparelhos que permitem o monitoramento, facilitando a preservação dos animais.
O organizador dos safáris é Eliseu Augusto Sicoli, segundo a PF, esclarecendo que ele é cirurgião dentista e professor titular da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Ele teria contratado Tonho da Onça para coordenar as caçadas. "Ele (Eliseu) disse que o arsenal dele é maior do que o da delegacia onde ele está", disse o delegado da PF em Corumbá, Paulo Machado Nomoto. Cada participante do safári pagava US$ 1.500,00 por dia de caçadas.
Em 2008, o Ibama constatou o desaparecimento de machos e fêmeas monitoradas, e abriu sindicância para apurar o caso. O resultado final foi o desencadeamento da Operação Jaguar, composta por agentes da Polícia Federal e do Ibama, que durante a noite de ontem cercaram o local onde os caçadores estavam reunidos, prontos para o safári, em Sinop (MT). Marco Antônio Melo e seis turistas argentinos foram presos. A PF também apreendeu munições, armas e vários cães de caça.

Fonte: Estadão Por JOÃO NAVES DE OLIVEIRA - Agência Estado

Desmate no Pantanal chega a 15%, diz estudo

Levantamento inédito divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente mostra que 15,18% do Pantanal estava desmatado em 2008. Dos 151.313 km2 originais do bioma, 4.279 foram derrubados entre 2002 e 2008, o que equivale ao desmate anual de 713 km2 de vegetação nativa.
"É um número bastante significativo. O Pantanal está exposto a uma pressão de desmatamento maior, em termos porcentuais, que a registrada na Amazônia", admite a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Diante dos números revelados pela pesquisa, a pasta convocou uma reunião com representantes dos governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para tentar identificar quais as maiores pressões de desmatamento na área e como combatê-las. Mesmo sem estudos detalhados, a ministra arrisca dois fatores: a extração de carvão vegetal ? sobretudo depois da Siderúrgica de Corumbá ? e a expansão de pastagens para pecuária. Até o fim do ano devem sair dados de desmate no Pantanal atualizados até 2009.
Ontem também foram anunciados dados do sistema Deter, que detecta desmatamento na Amazônia. Foram desmatados em abril 52 km2, área 40% maior que a derrubada no mesmo mês de 2009 (37 km2).
Em março, o Deter também captou 52 km2 de desmatamento, índice 197% maior que o identificado em março do ano passado (18 km2). 
É bom termos a consciência de que o Pantanal é um bem da Humanidade então temos que proteger essa nossa biodiversidade que se encontra no nosso Brasil.
Fonte: Estadão

Matança de jacarés próximo a obras no Pantanal mobiliza ambientalistas e Polícia Militar AmbientalMatança de jacarés próximo a obras no Pantanal mobiliza ambientalistas e Polícia Militar Ambiental

Ambientalistas e moradores da região pantaneira de Miranda denunciam a mortandade de jacarés nativos que vem ocorrendo desde o começo do ano. Os abates clandestinos estão ocorrendo com mais freqüência nas proximidades da obra de construção da ponte de concreto na rodovia MS-184. Outro problema é a quantidade de lixo encontrado, inclusive de embalagens de marmitex, provavelmente servido para os trabalhadores.
Ambientalistas revelam que já encontraram diversas carcaças de jacarés na região. O detalhe é que todas estão faltando apenas o rabo, que é a região com carne mais macia. “Quando é animal de cativeiro, se aproveita toda a carne, mas os nativos, pela exposição ao sol, têm uma couraça mais dura e a região que possui mais carne é a menos dura”, diz um dos denunciantes.
A crueldade na região do Passo do Lontra tem causado indignação também nos turistas pela maneira em que os animais são abatidos: com o auxílio de objeto cortante, possivelmente facões. Ao que tudo indica, em alguns casos os rabos dos jacarés são retirados com o animal ainda vivo.
Em outros abates, o criminoso laça o jacaré pela cabeça, o arranca da água e dá pauladas ou tiros na cabeça para imobilizá-lo. Depois, a carne mais macia (rabo) é retirada e o restante abandonado no local.
Na região do passo do Lontra estão acontecendo várias obras, entre elas a construção da ponte de concreto armado sobre a ponte na rodovia MS-184. O empreendimento tem 240 metros de comprimento por 10,8 de largura.
Construtora
A empresa responsável pela obra da ponte no Passo do Lontra é a Cowan Construtora, que é sediada no estado de Minas Gerais. O coordenador de obras, Marco Antônio Ramos disse à reportagem que é improvável que funcionários encarregados da obra estejam matando os jacarés. “Existe uma orientação sobre preservação ambiental. Eles são proibidos de caçar, pescar e jogar lixo na natureza”, diz.
O coordenador defende ainda que existem comunidades pantaneiras na região e não descarta que a matança dos jacarés possa estar acontecendo pelas mãos de moradores ou ainda de trabalhadores de outros empreendimentos.
Sobre a denúncia de despejo de lixo, Marco Antônio confirma que há alguns dias foi confirmado que funcionários estariam poluindo, porém foi ministrada uma palestra com tema ambiental e todos orientados que a reincidência vai gerar penalidade, inclusive até demissão. O lixo teria sido retirado por uma empresa contratada.
Penalidades
A Polícia Militar Ambiental (PMA) alerta que o abate de animais silvestres acarreta em multa de R$ 500 por animal, caso não seja de espécie em extinção e se for considerado extinto a multa é de R$ 5 mil. A detenção pode ser de seis meses a um ano.
O assessor de imprensa da PMA, capitão Queiroz revela que diante da denúncia, já acionou o posto da polícia que fica na região do Buraco das Piranhas, para tentar flagrar os abates.

Fonte: http://www.movmarina.com.br/profiles/blogs/matanca-de-jacares-proximo-a?xg_source=activity

domingo, 28 de novembro de 2010

PROGRAMA PANTANAL

O Programa de Desenvolvimento Sustentável do Pantanal (Programa Pantanal) tem como objetivo a promoção do desenvolvimento sustentável dos municípios que compõem a Bacia do Alto Paraguai (BAP) nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O programa do governo federal é a primeira tentativa brasileira de desenvolver um grande projeto de alternativas de desenvolvimento no País. É coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, que gerencia ações e atividades econômicas compatíveis na região para assegurar o equilíbrio ecológico e reduzir as desigualdades sociais na região. Além do Ministério do Meio Ambiente são executores do Programa Pantanal o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O Programa Pantanal integra a lista de prioridades das ações do programa do governo federal "Avança Brasil" e, no início de 2001, foi incluído entre os 35 programas estratégicos. Em 2000, regiões dentro do Pantanal foram declaradas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Cultura e a Ciência (Unesco) como Reserva da Biosfera Mundial e Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade.
São 80 municípios, incluindo 41 aldeias indígenas, diretamente contemplados pelo Programa. As propostas preliminares do Programa Pantanal foram entregues ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em abril de 1995, pelos governadores de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul. Os documentos apresentados, embora elaborados separadamente, de acordo com a realidade de cada Estado, apresentavam as linhas gerais de interesse muito semelhantes. Em junho do mesmo ano, devido à similaridade das propostas, o BID emitiu o primeiro documento oficial sobre o Programa, denominado-o, inicialmente, Proteção e Aproveitamento do Pantanal.


Fonte: http://www.riosvivos.org.br

Pantanal e Bonito são os principais atrativos turísticos do Centro-Oeste

Caracterizada por grandes propriedades rurais e por extensas áreas ainda não ocupadas, a Região Centro-Oeste apresenta um relevo marcado por planaltos, chapadões e depressões, ocupado por bacias hidrográficas importantes. Formada pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, a região abriga uma das mais fascinantes paisagens brasileiras, o Pantanal, imensa planície alagável, com rica diversidade de fauna e um mosaico de formações vegetais. A região dispõem de vários atrativos turísticos para todos os gostos, ambientes naturais de belezas raras, rios com grande variedade de peixes, ecossistemas complexos preservando-se a biodiversidade local e, o mais conhecido de todos os atrativos, o Pantanal sul-matogrossense.
Com uma área de 210 mil km2, sendo 140 mil em território brasileiro (nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e o restante na Bolívia e no Paraguai, o Pantanal é um dos ecossistemas mais ricos e peculiares do planeta. O mesmo espaço é capaz de reunir características do Cerrado, da Floresta Amazônica e de terrenos alagadiços, que no período de chuvas deixam grande parte de sua extensão submersa. Neste paraíso tropical, convivem mais de 650 espécies de aves, 80 de mamíferos, 50 de répteis e 260 de peixes, algumas delas com risco de extinção. É o local de maior concentração de fauna das Américas. Tamanha exuberância natural agora tem sua preservação oficialmente garantida. O Parque Nacional do Pantanal recebeu o título da Organização das Nações Unidas (ONU) de Patrimônio Natural da Humanidade.
Apesar dos impactos ambientais – causados pelo crescimento das cidades, pela pesca e caça predatórias, entre outros problemas, o Pantanal conta com muitos projetos e investimentos em prol de sua conservação. O próprio reconhecimento como Patrimônio da Humanidade e Reserva da Biosfera são resultados destes.
Um dos mais belos espetáculos da natureza brasileira está localizado na porção centro-sul do Pantanal: a cidade de Bonito, no Pólo de Ecoturismo da Bodoquena. Localizada a 270 km de Campo Grande, a pequena cidade ficou famosa por suas águas cristalinas e grutas. Inúmeras cavidades subterrâneas submersas fazem de Bonito o paraíso do espeleomergulho, atividade que vem atraindo mergulhadores de diversas partes do mundo. Outra grande característica de Bonito é a organização do turismo, principal fonte de renda dos moradores. Atualmente os roteiros só são realizados através das agências operadoras, o que incrementou a geração de empregos no local. A maioria dos locais visitados são áreas particulares, facilitando o controle de visitas.

Animais ameaçados em extinção no Pantanal


Cervo-do-Pantanal: O cervo-do-pantanal é um animal mamífero que é encontrado em pântanos de alta vegetação, ocorrendo do sul do Peru e Brasil até o Uruguai. São os maiores veados da América do Sul, chegando a medir até 2 metros de comprimento.
Também são conhecidos pelos nomes de açuçuapara, cervo, veado-galheiro, suaçuapara, suaçuetê, suaçupucu e suçuapara. Está ameaçado de extinção devido a:
a caça ilegal, a destruição de seu habitat em decorrência das construções de usinas hidrelétricas e de projetos de irrigação, as doenças introduzidas por animais domésticos como a febre aftosa e brucelose.

Onça-parda: A suçuarana também chamada de puma, cougar, jaguaruna, leão-baio, onça-parda, onça-vermelha e leão-da-montanha.
É um mamífero da família felídeos nativo das Américas.O  cougar é  encontrado em qualquer região e tipo de habitat do novo mundo
As fontes alimentares primárias incluem ungulado como cervos e ovelhas, bem como gado doméstico, cavalos, e ovelhas, em particular na parte do norte da sua espécie, mas também caça espécie tão pequena como insetos e roedores. Ao atacar gado doméstico, ela provoca a ira de pecuaristas, que a caçam, levando esta espécie ao risco de extinção.

Onça-pintada: O aspecto geral é maciço.Uma onça adulta pode medir entre 1,12 e 2 m de comprimento, não incluindo a cauda (de 60 a 70 cm),com 80 cm de altura até a espádua.Pode pesar até mais de 100 kg.
Seu habitat natural as matas das Américas do Sul e Central, em florestas quentes e úmidas.Graças a suas habilidades para nadar e trepar nas árvores, é capaz de capturar grande variedade de pressas .É ágil, arisca paciente, tenaz silenciosa e muito feroz.Ela mergulha, salta, corre, e tem sentidos muito aguçados. A  Onça   Pintada
Está  em  extinção   porque  os  caçadores  matam  a  Onça  Pintada  para  fazer   casacos  de  pele.

Arara-azul: A arara-azul-grande, originalmente encontrada nas matas brasileiras.
Possui plumagem azul com um anel amarelo em torno dos olhos, e fita da mesma cor na base da mandíbula.Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste em sementes, frutas, insetos e até de pequenos vertebrados.Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição.